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Perguntas mais frequentes sobre a vacinação

Quais vacinas serão aplicadas no país?

As vacinas aplicadas no Brasil são popularmente conhecidas como Coronovac, Astrazeneca, Pfizer e Janssen. Abaixo desta camada, você pode conferir como cada uma delas funciona.

Onde ela será aplicada?

A orientação das autoridades sanitárias é que as pessoas verifiquem no sistema de saúde da cidade onde vivem quando será a distribuição.

A vacina é gratuita?

Sim. As vacinas aprovadas pela Anvisa – emergencial ou não – foram incorporadas ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) e estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) do país.

Quais documentos serão exigidos na vacinação?

É necessário documento oficial com foto (RG, carteira de motorista ou carteira de trabalho) e comprovante de endereço atualizado (conta de luz, água ou telefone, por exemplo). A partir da aplicação da segunda dose é necessário também o cartão de vacinação que recebeu na aplicação da primeira dose.

Quanto tempo após tomar a vacina uma pessoa fica imunizada contra a covid-19?

Para estimular a imunidade da pessoa contra o vírus, as vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil precisam de três doses e um período de tempo para que o organismo dê uma resposta imunológica protetora. Cada vacina tem orientações específicas, mas geralmente isto acontece após 10 a 20 dias depois da aplicação de cada dose.

Pessoas vacinadas transmitem o vírus?

Nenhuma vacina disponível protege 100% das pessoas. Por isso, algumas podem se infectar e transmitir o vírus. Entretanto, os vacinados tendem a ter quadros leves ou assintomáticos, e nestas situações, a transmissão tende a ser menor. Desta forma, mesmo sem garantia, a vacinação deve reduzir a transmissão da Covid-19.

Quem já teve Covid-19 deve ser vacinado?

Sim, a resposta do organismo promovida pela vacina é mais organizada. Desta forma, há indicação de vacinação daqueles que já foram infectados anteriormente.

Quanto tempo dura a imunidade da vacina contra a COVID-19?

Ainda há muitas incógnitas em relação à maioria das vacinas candidatas contra a COVID-19. Ainda não sabemos quanto tempo dura a proteção conferida pelas vacinas autorizadas para uso emergencial. Essa e outras perguntas serão respondidas nos próximos meses, conforme forem realizados estudos mais detalhados.

Quais são as comorbidades do grupo prioritário?

De uma forma geral, pessoas com diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer, síndrome de Down, anemia falciforme, cirrose hepática, HIV e obesidade grave. A vacinação de pessoas com menos de 60 anos que possuem alguma destas condições começará em breve.

Obs: Segundo o Ministério da Saúde, o indivíduo com comorbidade deverá informar sua condição durante o pré-cadastro realizado no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI). Aqueles sem pré-cadastros poderão apresentar qualquer comprovante que demonstre pertencer a um destes grupos de risco (exames, receitas, relatório médico, prescrição médica, etc…).

Grávidas podem tomar a vacina contra a Covid-19?

Estudos clínicos que comprovem a eficácia das vacinas e sua ação a longo prazo em grávidas, lactantes e puérperas ainda não foram finalizados. Muitas profissionais de saúde que se encaixam nessa categoria, contudo, já receberam o imunizante. Por conta disso, a aplicação do imunizante em grávidas do grupo de risco é avaliada caso a caso pelo médico da gestante. Sendo que, o Ministério da Saúde, incluiu grávidas ao grupo prioritário de vacinação.

Quais são as vacinas utilizadas no Brasil?

Coronavac

A CoronaVac usa o vírus inativado. Vacinas inativadas são compostas pelo vírus morto ou por partes dele. Esses vírus não conseguem nos deixar doentes, mas isso é suficiente para gerar uma resposta imune e criar no nosso organismo uma memória de como nos defender contra uma ameaça. A tecnologia é bastante tradicional e foi desenvolvida há cerca de 70 anos. A eficácia da vacina CoronaVac no Brasil é de 50,38%. A taxa variou em outros países. Dados da Indonésia mostraram uma eficácia de 65,3% para a vacina. E sua aplicação acontece em duas doses. Para o reforço das duas doses, a terceira dose pode ser Astrazeneca, Janssen ou Pfizer.

Astrazeneca

O nome da vacina é ChAdOx1. Ela utiliza uma tecnologia conhecida como vetor viral recombinante. Ela é produzida a partir de uma versão enfraquecida de um adenovírus que causa resfriado em chimpanzés – e que não causa doença em humanos. A esse imunizante foi adicionado o material genético usado na produção da proteína “spike” do Sars-CoV-2 (a que ele usa para invadir células), induzindo os anticorpos. A vacina mostrou eficácia média de 70,4%, com até 90% de eficácia no grupo que tomou a dose menor. E sua aplicação acontece em duas doses. Para o reforço das duas doses, a terceira dose pode ser Coronavac ou Pfizer.

Pfizer

A vacina utiliza a tecnologia chamada de mRNA ou RNA-mensageiro, diferente da CoronaVac ou da AstraZenca/Oxford, que utilizam o cultivo do vírus em laboratório. Os imunizantes são criados a partir da replicação de sequências de RNA por meio de engenharia genética, o que torna o processo mais barato e mais rápido. Essa “cópia”, no entanto, não é nociva como o vírus, mas suficiente para desencadear uma reação das células do sistema imunológico, que cria uma defesa robusta no organismo. O imunizante da Pfizer precisa ser estocado a -75ºC, um dos grandes desafios para os países. A farmacêutica Pfizer anunciou que sua vacina contra a covid-19, elaborada em parceria com a empresa alemã BioNTech, é segura e tem 95% de eficácia com a aplicação de duas doses. Para o reforço das duas doses, a terceira dose pode ser Astrazeneca, Coronavac ou Janssen.

Janssen

O imunizante da Janssen é composto de um vetor recombinante, não replicante, de adenovírus tipo 26 (Ad26), construído para codificar a proteína S (Spike) do SARS-CoV-2. É produzida pela subsidiária da gigante norte-americana Johnson & Johnson. Do ponto de vista logístico, a vacina da Johnson & Johnson é considerada a mais atraente do mercado, pois não requer uma cadeia de frio extrema. Segundo a Anvisa, seu prazo de validade é de três meses quando armazenado na temperatura entre 2°C e 8°C. Após aberto, o frasco pode ser utilizado em até seis horas. A vacina já foi aprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Anvisa, no Brasil. A eficácia geral demonstrada pela farmacêutica no processo de submissão foi de 66,9%. Quando considerados casos graves, a eficácia comprovada foi de 76,7% após 14 dias e 85,4% depois de 28 dias. Para o reforço das duas doses, a terceira dose pode ser Coronavac ou Pfizer.

O Portal da Vacina, um site de utilidade pública, é uma iniciativa das Entidades Sindicais, provando que em momentos em que o povo brasileiro precisa de apoio para superar grandes dificuldades, o Movimento Sindical está acima de qualquer tipo de posição político/ideológica. A Sindicatos Online tem muito orgulho de conseguir desenvolver a ferramenta para esse propósito e fazer parte dessa luta para a imunização da população.

André Rodrigues | Sócio-fundador da Sindicatos Online